20 de jun. de 2013

Sophia - Grite NÃO a violência doméstica!


O tema da violência doméstica é absolutamente sério e constrangedor. As estatísticas infelizmente mostram números assustadores segundo a pesquisa “A mulher brasileira nos espaços públicos e privados” – realizada pela Fundação Perseu Abramo em 2001, registrou-se espancamento na ordem de 11% e calcula-se que perto de 6,8 milhões de mulheres já foram espancadas ao menos uma vez. E segundo a OMS Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% a 34% das mulheres de todo mundo já foram agredidas por seus parceiros.”



Também se discute muito sobre a culpa da própria mulher em relação a essas situações de violência física, já que normalmente após a primeira agressão física a mulher dá uma nova chance ao parceiro, quando esse promete que tal fato não tornará a se repetir. Isso raramente acontece, pois as agressões normalmente voltam a acontecer, daí uma segunda ou terceira agressão física é algo inadmissível.

Mas como vocês bem sabem, nossas crônicas tem o intuito de ajudar as mulheres sempre com uma pitada de bom humor e muita criatividade. Embora o assunto seja demasiadamente sério, lembre-se que somente a denúncia do agressor às autoridades é que poderá resolver o problema definitivamente. E como já citamos em crônicas anteriores você deve lembrar que nós mulheres temos uma capacidade surpreendente de “dar a volta por cima” e recomeçar a qualquer momento.

E falando em recomeçar, vale lembrar que o seu lar pode ser comparado a uma espécie de “quartel general”, porque nós mulheres sabemos absolutamente tudo sobre a nossa casa, nossos utensílios domésticos e todo o “arsenal” que armazenamos em nossa cozinha. Aliás o “arsenal” a que me refiro poderá ser utilizado para a preparação de triviais simples até a elaboração gastronômica de iguarias apreciadas mundialmente. E isso não é tudo, a grande revelação é que os utensílios domésticos podem ser usados a seu favor numa emergência de violência doméstica por exemplo!
Parece absurdo? Mas não é! Vamos simular uma situação de violência doméstica. O seu marido, namorado, enfim o seu companheiro chega em casa e após uma discussão fútil ele parte pra cima de você com o intuito de agredi-la fisicamente. Por favor, esqueça todo e qualquer tipo de protocolo de boas maneiras e caso se depare com uma situação limite como essa DEFENDA-SE. Use seus sentidos. Saiba que ter medo é o primeiro sinal de inteligência do ser humano, mas não deixe o medo dominá-la, você pode controlar a situação!

Caso esteja completamente acuada e amedrontada tenta escapar, minha sugestão é: se não conseguir cair fora de casa imediatamente tente ligar pra polícia, se isso também não for possível entre em ação amiga, mas não esmoreça! Tente trancar-se num quarto e grite por socorro assim como as atrizes fazem nos filmes de terror quando o assassino se aproxima! Se você estiver na cozinha lembre-se do arsenal que tem à sua disposição, praticamente um quartel general de equipamentos de ultima geração com diversas utilidades.O liquidificador por exemplo pode ser acionado com a mão do seu agressor dentro do copo, clique a tecla pulsar e saia correndo em disparada... caso não consiga o efeito desejado, peque a frigideira e mire na testa dele com tudo! Você também pode apelar para o mixer! Caso ele levante as mãos pra você direcione o mixer ligado na potência máxima na cara dele e invista gritando sem parar! Faça o máximo de barulho que conseguir, deixe aflorar a “Fafá de Belém” que existe dentro de você solte a voz e meta o peito para se defender do seu agressor! Pense que sua auto-estima é fator essencial para sua felicidade! E se nenhum dos eletrodomésticos surtir efeito lembre-se do bom e velho “pau de macarrão” tão sabiamente ilustrado pelas nossas avós em represália aos maridos desatentos! E para comemorar a vitória do bem contra o mal, em legítima defesa saia cantando e comemorando a velha música: “atirei um pau no gato-to... mas o gato-to não morreu – réu – réu” 

 Morrer ele não morreu, mas com certeza a lição ele aprendeu!






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