12 de dez. de 2012

Walkíria em: O pau amigo e a primeira borboleta...

Queridas amigas desse blog, hoje meu papo com vocês é sobre algo que ouvi pasmem, em um primeiro encontro...
Vai aqui meu relato e minha mais pura manifestação de indignação: Pois bem, estava eu esperando o surgimento da primeira borboleta de meu jardim, aquela da primeira crônica, criada pelo gênio Mario Quintana...
Foram dias de absoluto encantamento, conversando com um pretendente que parecia conter todos os requisitos desejado....bonito, charmoso, gentil, bem resolvido...até poesia me enviou queridíssimas amigas...claro que depois disso, resolvi marcar o primeiro encontro que já supunha ser o início de algo que me faria muito bem...e lá fui eu depois de passar uma manhã inteira no salão fazendo minhas unhas, cabelo, maquiagem...poderosíssima em meu salto 15 e meu jeans preferido...

Estou eu em um barzinho o esperando, coração acelerado quando o avistei de longe... chegou, me cumprimentou e pasmem...nenhum comentário sobre minha elaboradíssima aparência....na verdade escutei que meus olhos eram mais escuros do que ele se lembrava....amigas, confesso que neste momento meu pressentimento me disse que a estória não iria acabar bem, mas respirei fundo e segui em frente, afinal, o comentário infeliz poderia ser fruto de um nervosismo comum ao primeiro encontro...se arrependimento matasse estaria morta...o individuo não só tentou me arrastar pra algum lugar “sossegado” a noite inteira mediante a argumentação que eu devia “deixar a vida me levar”, como se eu tivesse alguma tendência para Zeca Pagodinho, em um total desrespeito ao tipo de mulher que sou, como me propôs o maior absurdo...me perguntou se poderia ser meu “pau amigo”...amigas, sinceramente na hora não entendi, até me dar conta que o tal pau amigo nada mais era que uma transa eventual, um amigo a quem recorrer nas horas de necessidades sexuais em que não temos um namorado...amigas, a borboleta na verdade era a maior e mais peluda e feia lagarta da estória, rude e sem noção...claro que recusei a tal “amizade” proposta por um motivo muito simples...minha mais nova e recente estória de amor...um amor puro e incondicional por mim mesma...recusei na maior classe a tal amizade oferecida mas confesso que por dentro estava fervendo de raiva e pensando que sinceramente eu esperava que o pau amigo deste cavalheiro se tornasse um galho velho, retorcido e murcho....

Se perdi minhas esperanças quanto as tais borboletas...não amigas, não será por causa de uma lagarta que deixarei de cuidar de meu jardim...um dia, a tal borboleta aparecerá e eu estarei esperando, com flores lindas e perfumadas regadas pelo mais absoluto amor próprio.
Um grande beijo e até a próxima. 

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